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Cerca de 120 pesquisadores que compõem 22 Redes de Pesquisa que atuam de forma integrada no Brasil e instituições parceiras no exterior entregaram a Carta de Belém à COP 30. O documento sintetiza as contribuições da ciência amazônica, envolvendo 18 instituições de pesquisa, entre universidades, institutos de desenvolvimento sustentável, estudos geoambientais e de inovação, além da Universidade de Bristol, na Inglaterra. O texto foi discutido na Universidade Federal do Pará, em Belém, durante o encontro Conexões Amazônicas: Ciência e Rede para a COP 30, e nasceu dos enormes desafios em fazer pesquisa na Amazônia, como o subfinanciamento crônico, a descontinuidade de editais, a desigualdade de oportunidades, a complexidade da comunicação transversal e as barreiras e complicações logísticas.

Os cientistas destacam que os estudos em rede não são apenas desejáveis, mas absolutamente necessários para a proposição de soluções sociais, econômicas e ambientais, cientificamente fundamentadas, para os diferentes contextos de crises climáticas, da biodiversidade, segurança alimentar e justiça social.

A Carta de Belém é ao mesmo tempo uma síntese técnica das contribuições das redes de pesquisa colaborativa da Amazônia para a implementação da NDC brasileira (2025– 2035), bem como um chamado político: somente com a valorização da ciência em rede será possível transformar conhecimento em ação, convertendo compromissos em políticas públicas concretas e sustentáveis, em uma região historicamente negligenciada.

O esforço conjunto das principais redes de pesquisa em sociobiodiversidade e clima da Amazônia pode ser apreciado na Carta de Belém, consolidando uma das maiores experiências de ciência colaborativa da região.

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