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Esta semana passei mal e fui para a emergência do Hospital Unimed Prime. Cheguei lá às 13h e fui atendida com excelência pelos queridos e competentíssimos médicos Dr. Jorge Ohana e Eduardo Leitão Maia, cujo humanismo os faz amados por todos os pacientes. Eles me medicaram e requisitaram exames urgentes. Para encurtar a conversa, saí de lá às 20h, com dois exames de ecodoppler pendentes porque não havia médico especializado para a realização deles, isso depois de me fazerem esperar duas horas pelo ultrassonografista, por ignorância de que se tratava de especialidades diferentes.

Aí, outro choque ao pagar o estacionamento ao Intel Park. Cobraram R$70. Apontei o adesivo no guichê informando que a diária custa R$45, mas a caixa informou que eu teria que ter feito essa opção ao ingressar no local. Paguei a extorsão, que agora denuncio, porque estava cansada e abatida demais para exigir os meus direitos naquela hora, e também porque a funcionária de nada tem culpa, apenas cumpre ordens.

Como é que alguém que chega à emergência de um hospital pode saber antecipadamente quantas horas passará lá dentro? Pode ser algo rápido, pode ser mais complexo ou caso de internação. Ademais, há apenas uma cancela automatizada na entrada, não existe qualquer placa, adesivo ou aviso por ser humano quanto à necessidade de optar por pagamento de diária ou por hora, o que é obrigatório por lei.

Ao Procon (se é que ainda existe no Pará), vinculado à Secretaria de Estado de Justiça, e à Promotoria de Justiça do Consumidor do Ministério Público do Estado, que têm o dever de fiscalizar tais abusos, pergunto o porquê desses empreendimentos com faturamento milionário, que não entregam nota fiscal e portanto não pagam o imposto devido, não geram empregos (no máximo alguém no caixa, quando não são só eletrônicos), pisam nos direitos constitucionais e legais sem serem incomodados. Quem protege o cidadão que cumpre seus deveres e é extorquido no dia-a-dia como se isso fosse aceitável?

Para completar, a Unimed Belém está deixando os usuários apreensivos com a falta de acesso aos boletos. No site o serviço está indisponível e quem procura pelo telefone recebe a informação de que o prazo para pagamento será prorrogado, mas as pessoas temem precisar de atendimento e terem negado o serviço sob a alegação de inadimplência. Salve-nos, quem?!

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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