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O promotor de Justiça Militar Armando Brasil (foto) requereu hoje à Procuradoria-Geral de Justiça que seja pedido ao governador do Estado abertura de conselho de justificação destinado a apurar a conduta do major PM Leonardo do Carmo Oliveira. Ele é acusado pelo Ministério Público de organizar grupos para a prática da violência, extorsão e concussão. A denúncia foi feita com base em inquérito policial militar que apurou ter o major – e outros PMs –  utilizado aparato da PM (viaturas, fardas e até armamentos) para fazer a segurança particular da fazenda Ipê, em Pacajá(PA).

Conforme o IPM, após a invasão por supostos sem-terra, em fevereiro deste ano, o administrador da fazenda, Carlos D´ Ávila, com o aval do proprietário, Jorge Khoury Sobrinho, fez um acerto com a advogada Gláucia Oliveira: R$ 20 mil para ela tratar das questões jurídicas e R$50 mil para que seu marido, o major Leonardo, retirasse os invasores. Só que, depois de expulsos, os posseiros descobriram que não havia mandado judicial e denunciaram o caso à Corregedoria da PM. Em nova ação, o major Leonardo retornou à fazenda e a advogada Gláucia passou a exigir R$40 mil mensais para que a PM continuasse a fazer a segurança e evitasse novas invasões. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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