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Quarenta crianças e adolescentes do Projeto Cururu sobem ao palco do Centro Comunitário da Paróquia de Santo Antonio de Lisboa, o Centrão ((Rua São Miguel com Dr. Moraes, 943, no bairro da Cremação, em Belém), amanhã, às 19 horas, para interpretar clássicos da música erudita e popular, tocando violino, viola e violoncelo.

No repertório dos Corais infantil e juvenil, além do clássico “Coco Peneruê”, de Waldemar Henrique, os alunos do projeto também irão interpretar, sob regência do maestro Jonas Arraes, as canções “Ciranda da Rosa Vermelha”, de Alceu Valença, “Cirandeiro, cirandeiro, ó”, de Edu Lobo, e “Brega Ecológico”, um antigo bolero arranjado por Ana Souza, que versa sobre a preservação ambiental da Amazônia.

O recital é fruto do Curso de Férias realizado pelo coordenador do projeto, maestro Jonas Arraes. Uma das atividades paralelas foi a exibição do filme italiano “Vermelho como o Céu”, de Cristiano Bortone, que conta a saga de um garoto que perdeu a visão em um acidente, nos anos 70, e que lutou contra tudo para alcançar seus sonhos. O filme é baseado na história real de Mirco Mencacci, renomado editor de som da indústria cinematográfica italiana. Após o filme, foram feitas reflexões conjuntas com os meninos e meninas tendo como mote a palavra “superação”.

O Curso de Férias também contou com a orientação dos professores Anderson Paes e Luciana Arraes – mestre em violino pela Universidade de Massachussetts Amherst, que mora nos EUA e aproveitou a vinda a Belém para ministrar o curso. Luciana fundou o Projeto Cururu, em 2002, junto com a sua mãe, a museóloga Rosa Arraes, na tentativa de orientar musicalmente, por meio do canto coral, as crianças que frequentavam o Centrão.

O Cururu já se apresentou no espetáculo “Sonhos para Dias Melhores”, no Teatro da Paz, em 2007, e fez parte do Auto do Círio nos últimos anos. Em maio de 2009, fez participação especial em recital beneficente da cantora lírica Gabriella Florenzano, na Igreja de Santo Alexandre. Ganhou, em 2006, o Prêmio Marketing Cultural da ADVB e, em 2008, a Medalha Francisco Castelo Branco, da Prefeitura Municipal de Belém.

Quem quiser saber mais sobre o projeto pode ligar para (91)3242 6001.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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