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Foto: Oswaldo Forte
Depois de uma obra de restauração que se arrastou por dois anos, ao custo de R$ 5 milhões, a Praça da República finalmente foi entregue à população de Belém do Pará agora à noite, em todo o esplendor de seus 16 monumentos, espalhados em 58 mil metros quadrados. A Banda da Guarda Municipal fez uma bela apresentação, seguida do Projeto Cantarolar. E o carimbó animou a plateia. 
Foto: Tássia Barros
Tombada como patrimônio histórico nas esferas municipal, estadual e federal, a praça tem entre seus atrativos o Chafariz das Sereias, o Monumento à República, a Fonte Luminosa, o Pavilhão Euterpe, o Bar do Parque, coretos, luminárias, lagoa, maloca, caramanchão, cascata grega, estátuas em bronze, 12 mil m2 de calçadas em pedras portuguesas e 160  bancos em alvenaria e em madeira. E ganhou novo paisagismo, com flores e plantas, embora não tenham conseguido colocar toda a grama. 
                                                                                     Foto: Tássia Barros
O prefeito Zenaldo Coutinho garantiu que a segurança será reforçada. Um novo posto da Guarda Municipal foi construído em ponto estratégico e o antigo posto reformado. Um sistema de vigilância e monitoramento com câmeras foi instalado para coibir atos criminosos. Mas é bom Zenaldo passar de vez em quando por lá: ontem de manhã cedo eu vi 12 guardas, equipados com coletes, armas e até motocicletas, que ao invés de policiar a praça estavam conversando animadamente entre si, alheios ao entorno. Hoje, por volta das 19h, testemunhei de novo cena semelhante na praça. De modo que, se ficarem assim, a praça continuará sendo palco de assaltos e todo tipo de violência.

Zenaldo Coutinho se propôs um desafio ambicioso: ocupar a praça da República, diariamente, com ações de esporte, cultura e lazer, promovidas pelas secretarias municipais. A ideia é maravilhosa e necessária. Sugiro que também feche o trânsito na Av. Presidente Vargas e em outros pontos da cidade, aos domingos, a fim de não só permitir como estimular atividades artísticas, esportivas e de lazer, de que tanto a população precisa. Que músicos, fotógrafos, pintores, escultores, atores, escritores, ciclistas, patinadores, crianças, jovens, adultos e idosos possam caminhar livremente e exercitar a cidadania.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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