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Pelas mães nigerianas, que mobilizam o mundo em prol do resgate de suas filhas escravizadas; pelas mães marajoaras, que têm suas suas filhas abusadas em troca de um quilo de carne ou um litro de óleo diesel; pelas mães cujo grito pelos filhos recrutados pelo tráfico de drogas é silenciado pelo medo; pelas mães que assistem impotentes seus filhos trabalhando, na mais tenra idade, ao invés de brincarem e frequentarem a escola; pelas mães de todo o planeta que têm seus meninos e meninas traficados para fins de exploração sexual ou transplante de órgãos; pelas mães que veem seus filhos adolescentes mortos pela violência – do crime, do trânsito, da desigualdade social -; pelas mães que peregrinam com seus filhos doentes em busca de tratamento; pelas mães impedidas de verem seus filhos, pelos mais diferentes e injustos motivos; pelas mães que perderam seus filhos e adotaram todos os filhos do mundo para compensar sua dor; pelas mães solidárias  que morrem e renascem a cada dia para retomar a luta incessante por justiça e paz.


Façamos algo, todos os dias, a fim de que essa luta seja vitoriosa. E que possamos celebrar, com amor e alegria, a maternidade, essa condição divina e redentora que salva a Humanidade. Feliz Dia das Mães!

Para as mamães, ofereço esta Kadupul, oriunda do Sri Lanka, a flor mais cara do mundo, por sua beleza, fragilidade e raridade.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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