Publicado em: 11 de maio de 2014

Pelas mães nigerianas, que mobilizam o mundo em prol do resgate de suas filhas escravizadas; pelas mães marajoaras, que têm suas suas filhas abusadas em troca de um quilo de carne ou um litro de óleo diesel; pelas mães cujo grito pelos filhos recrutados pelo tráfico de drogas é silenciado pelo medo; pelas mães que assistem impotentes seus filhos trabalhando, na mais tenra idade, ao invés de brincarem e frequentarem a escola; pelas mães de todo o planeta que têm seus meninos e meninas traficados para fins de exploração sexual ou transplante de órgãos; pelas mães que veem seus filhos adolescentes mortos pela violência – do crime, do trânsito, da desigualdade social -; pelas mães que peregrinam com seus filhos doentes em busca de tratamento; pelas mães impedidas de verem seus filhos, pelos mais diferentes e injustos motivos; pelas mães que perderam seus filhos e adotaram todos os filhos do mundo para compensar sua dor; pelas mães solidárias que morrem e renascem a cada dia para retomar a luta incessante por justiça e paz.
Comentários