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Acreditem. O julgamento do ex-deputado e empresário Vavá Mutran, que seria hoje, foi adiado de novo. A defesa alegou que o réu é portador de doença psíquica, Alzheimer e quadro crônico e progressivo de síndrome demencial, agitação psicomotora e insônia, sem alívio com tratamento clínico. Pediu ainda a desconstituição do despacho que indeferiu a instauração de incidente de insanidade mental requerida junto ao juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital, o que será decidido no mérito do habeas corpus. A relatora é a desembargadora Vânia Fortes Bitar.
Vavá Mutran matou com requintes de perversidade uma criança de 8 anos que brincava perto de sua chácara, no dia 4 de dezembro de 2002. De índole notoriamente violenta, ele já foi condenado pelo assassinato do fiscal da Fazenda Estadual Daniel Lira Mourão, mas ganhou a liberdade – vejam só – através de indulto (!). Como já é octagenário, se o julgamento continuar a ser protelado, o crime prescreverá e sua impunidade será uma vez mais garantida.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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