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O MPF e a PF deflagraram hoje a Operação Pathos, cumprindo 30 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Pernambuco, a fim de desbaratar quadrilha especializada em desviar dinheiro público destinado, principalmente, à área da saúde.

O modus operandi envolvia prestações fictícias de serviços – advocacia, consultoria, planejamento, auditoria, assessoria, marketing, propaganda, palestras e até materiais para escritório -, inclusive com emissão de notas fiscais falsas. As investigações revelam uma organização criminosa integrada por empresários e agentes públicos associados para praticar peculato doloso e culposo, emprego irregular de verbas públicas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crimes previstos no Decreto-Lei
201/67.

A operação foi batizada de Pathos porque, em concepção moderna e simplificada, a palavra significa doença. Na filosofia grega, é sinônimo de espanto, passividade e sofrimento, conceitos que descrevem fielmente o sentimento da sociedade perante crimes que lesam de forma repetitiva uma de suas faces mais frágeis, a saúde pública.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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