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Parece que, na política, com a idade não chega a sabedoria. O ex-governador do Paraná Roberto Requião (PMDB) apanhou de novo de um desafeto político ontem, num restaurante na Praia de Leste, em Pontal do Paraná, na frente de 600 pessoas.
Foi assim: Requião viu o diretor comercial do Porto de Paranaguá, João Batista Lopes do Santos, conhecido como João Feio, e foi até sua mesa dizer que o governador Orlando Pessuti seria preso, “porque é ladrão“.
João Feio reagiu afirmando que ladrão é o irmão de Requião, Eduardo, a quem substituiu na direção do Porto, deu dois tapas no rosto dele e pegou uma garrafa para continuar a agressão, no que foi contido por amigos.
Em julho, Rubens Bueno, presidente do PPS, deu um soco em Requião em pleno Aeroporto de Campo Mourão, depois de ter sido provocado com ofensas verbais.
Torçamos para que, no Pará, o destempero na campanha não se exacerbe a tal baixaria.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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