0
 
Ontem, eu mal tinha sentado no gabinete do vice-governador Helenilson Pontes para uma entrevista quando o governador Simão Jatene, de supetão, simplesmente abriu a porta e entrou. Bem disposto, ficou conversando algum tempo, durante o qual me contou, por exemplo, que está ultimando uma operação de crédito com a CAF – Corporação Andina de Fomento, no valor de US$150 milhões, dos quais US$90 serão aplicados em fibra ótica, no programa Navega Pará, a fim de interligar os diversos setores do Pará, e o restante na educação, em melhorias para a UEPA e a Seduc. Jatene tem um plano ambicioso de investir em ciência e tecnologia, aliando as ferramentas da internet à educação, de modo a não só conter a repetência e a evasão escolar mas também estimular os estudantes e elevar a qualidade do ensino.

Por sua vez, o vice-governador Helenilson Pontes irá com uma equipe a Brasília evidenciar o absurdo que é o Pará fornecer energia a várias regiões do País, sofrendo imensos impactos ambientais e sociais, e ter inúmeros municípios por onde passa o linhão às escuras, porque não é providenciado o rebaixamento com voltagem própria para o abastecimento local.

De fato, todas as bancadas partidárias parauaras precisam se unir em torno dessa questão. É inadmissível que se continue a repetir esse círculo vicioso, que acontece desde a construção da UHE-Tucuruí, há quase quarenta anos.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Belém tem novo Bispo Auxiliar

Anterior

Francisco Brasil Monteiro se foi

Próximo

Você pode gostar

Comentários