Publicado em: 10 de setembro de 2010
Corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência e formação de quadrilha. Estas são as acusações contra o atual governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), o ex, Waldez Goés (PDT), o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Júlio Miranda, presos hoje, e que envolvem também o presidente da Assembleia Legislativa, empresários, políticos e servidores do governo estadual.
O governador e o presidente do TCE-AP vão ficar em cela na sede da Polícia Federal em Brasília, onde Arruda ficou no início do ano. Os outros 16 presos ficarão no presídio da Papuda. Os presos pela PF são acusados de desviar recursos públicos do Estado e da União, desde 2003.
A Operação Mãos Limpas, da PF, desencadeada em conjunto com a Receita Federal e a Controladoria Geral da União, cumpriu 18 mandados de prisão temporária, 87 mandados de condução coercitiva e 94 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STJ.
As investigações começaram em agosto de 2009 e o esquema desviou mais de R$ 300 milhões.
Estão enrolados o TCE-AP, Assembleia Legislativa, Prefeitura de Macapá, Secretarias de Estado de Justiça; de Segurança Pública; de Saúde; de Inclusão e Mobilização Social; de Desporto e Lazer e o Instituto de Administração Penitenciária.
Os mandados foram cumpridos também no Pará, Paraíba e São Paulo.
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