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Ai, ai… Pesquisadores israelenses descobriram um gene que relaciona o estresse ao diabetes e à obesidade. Numa experiência com ratos de laboratório, a equipe do Dr. Alon Chen, do Departamento de Neurobiologia do Instituto Weizmann, verificou que mudanças na atividade de um simples gene no cérebro do rato não apenas provoca ansiedade, mas também altera o metabolismo do roedor, que passa a desenvolver sintomas de diabetes tipo 2. A equipe acredita que a explicação esteja numa proteína conhecida como Urocortin-3 (Unc3), produzida em certas células do cérebro em situação de estresse. Estas células nervosas têm extensões que transportam o Ucn3 para dois locais no cérebro: o hipotálamo, o centro de regulação hormonal das funções básicas do corpo, que supervisiona os sentimentos de fome e saciedade; e a região que controla os níveis de ansiedade. As pesquisas mostraram que as células nervosas dessas duas áreas têm um receptor especial para o Ucn3 nas suas superfícies e que a proteína obriga esses receptores a iniciar a resposta ao estresse.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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