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A maior tesourada da presidente Dilma Rousseff atingiu o Ministério da Pesca, de Helder Barbalho(PMDB), que teve 78% das verbas não carimbadas garfadas sem dó nem piedade. Via emendas parlamentares, o orçamento da Pesca tinha  aumentado em mais de três vezes. Mesmo com o Orçamento impositivo o governo pode cortar as emendas individuais na mesma proporção do corte feito nas despesas dos ministérios. 

Não é à toa que o Brasil não vai para a frente. A Educação é o terceiro Ministério mais afetado pelo contingenciamento de recursos. E as pastas de Direitos Humanos, Cidades e Desenvolvimento Agrário tiveram cortes de 55,1%, 54,2% e 49,3%, respectivamente.  

Ou seja: depois de o povo brasileiro ter sido roubado pela quadrilha que depenou a Petrobras e o BNDES, agora vai ter que trabalhar dobrado e receber menos investimentos, para pagar o rombo nos cofres públicos. Salve-nos, quem?!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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