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O ultraje a Belém do Pará

Fotos: Dulce Rosa Rocque
A ativista social Dulce Rosa de Bacelar Rocque, presidente da Associação Cidade Velha-Cidade Viva, descansa carregando pedras. Outro dia se dispôs a “‘passear” por órgãos públicos, juntamente com dirigentes de outras associações que se interessam pelos problemas da cidade, como a AAPBel, Associação de Amigos do Patrimônio de Belém, capitaneada por Nádia Cortez Brasil, e o Movimento Orla Livre, que congrega várias entidades.
Descobriram, assim, que a rua Félix Rocque, ex-travessa da Vigia, em pleno centro histórico de Belém do Pará, foi autorizada a virar um funil.
É que, no cartório, ao invés de 4,07 metros escreveram 4,70 m, esse documento foi levado para a Superintendência do Patrimônio da União, que se calou e permaneceu a medição errada. Confrontando dois atos, no mais velho estava escrito que o terreno tinha 12,22m em ambas as extremidades (Siqueira Mendes e beira do rio). Mas no documento sucessivo a beira do rio já media 12,83m. E ninguém, claro, notou isso à época dos fatos.
A pequena calçada que ali tinha foi engolida, o acesso ao rio, barrado, e os casarões estão literalmente caindo aos pedaços, desfigurados.
As autorizações foram dadas e o funil, com seus paredões, está lá, para todos verem o que se pode fazer em área tombada, apesar das reclamações diárias dos cidadãos e da combativa Dulce Rosa, o exemplo perfeito do ditado que é fácil ser revolucionário aos 18, raro é sê-lo aos 70. Vejam as fotos que ela mesma fez.

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