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Os fenômenos eleitorais, tal qual os cometas, volta e meia aparecem para confirmar sua existência e deixam todo mundo embasbacado. Este ano, há um tal PNBI – Produto Nacional Bruto do Inconformismo, somatória de todos os problemas cotidianos, estado geral de indignação, que começa pela ladeira da economia, passa pelos escândalos de corrupção e certamente se voltará contra os atores políticos, com reflexos decisivos no pleito de outubro.
Na última pesquisa do Ibope, 72% dos 37% que não indicaram preferência por qualquer candidato não têm interesse na eleição deste ano, o que sinaliza para um número alto de abstenções, votos nulos e brancos. Na pesquisa espontânea, 56% não marcaram qualquer candidato. 

O eleitorado está descontente e desconfiado. Como isso vai se traduzir nas eleições estaduais, além da presidencial – e que se espraia, lógico, nas proporcionais -, ainda é uma incógnita e um desafio que tira o sono dos marqueteiros dos candidatos.

Como diria o Barão de Itararé: “tudo seria mais fácil se não fossem as dificuldades.”
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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