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O nome do jogo

A candidatura do deputado Domingos Juvenil ao governo do Estado não me convence. Nem a parte do PMDB, pelo que li no Twitter e blogs, escutei e auscultei, além da minha percepção pessoal.

Nos últimos 27 anos, nunca vi o PMDB se antecipar ao prazo eleitoral. É invariavelmente na undécima hora que seu líder Jader Barbalho chega à convenção e dita se tem, quem é o candidato e como o partido vai se posicionar na campanha. Com esse método, ele conseguiu ser o mais longevo na história do Pará e fazer do seu partido uma eminência parda, mesmo quando não conquista diretamente o poder. Sempre me impressionou esse carisma, a militância em transe à sua passagem querendo tocá-lo, a sua fala solene e decisiva. E, sim, a reverente obediência à sua determinação.

A pouco mais de um mês da data limite, o anúncio remete mais a um endurecimento das negociações de bastidores, à valorização do passe, eis que o PMDB soube se manter a noiva cobiçada, ainda que temperamental. Não à toa, objeto de desejo do PSDB, do PT, do PTB, do PR e do DEM. Nem o boto suplanta o PMDB em sedução.

Penso que daqui a um mês tudo mudará. Ou não, como diria Caetano Veloso. Os políticos adoram criar impasses, fatos midiáticos, mas não podem fugir de questões práticas. O deputado Domingos Juvenil tem eleição a deputado federal praticamente garantida, pela força dos seus quatro anos como presidente da Alepa. O PMDB iria sacrificá-lo? Alguns diriam que sim, pela suposta dissidência na eleição para o TCE-PA e pela surpreendente e recente aproximação com a governadora Ana Júlia Carepa. Mas eu digo que não. Nunca fui amiga nem próxima ao deputado Jader Barbalho, mas eu o observo há décadas e sei que não faz política com o fígado. Há uma frase que reverbera até hoje: “_O bom cabrito não berra“. Uma máxima das raposas políticas, diria.

Jader não crê no sucesso de candidatura própria, senão é lógico que seria o candidato de seu partido. Também não quer inviabilizar a carreira política de Helder, estrategicamente mantido na Prefeitura de Ananindeua. Ora, se não tivesse planos importantes para o filho no futuro, não o lançaria agora à Assembleia Legislativa? É óbvio que tudo foi milimetricamente planejado, embora os acontecimentos aparentes simulem movimentos inesperados.

Assistimos a uma partida de xadrez, que requer paciência, frieza, experiência e, sobretudo, inteligência. Os afoitos levam xeque-mate.

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