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Segundo a Associação dos Concursados do Pará, cerca de 5.800 esperam convocação, para 23 órgãos da administração pública do Estado. Esse número deve cair para cerca de 4.300 pessoas, se todas as 1.523 nomeações anunciadas em março forem efetivadas. Mas para tanto é preciso que o governo publique os decretos com as nomeações tornadas sem efeito.

São milhares de pessoas angustiadas por não poderem ter acesso a direitos adquiridos legalmente, depois de concorridas provas de seleção. Gente que investiu os recursos financeiros de que dispunha, submetendo-se também ao sacrifício de ter que se afastar do convívio familiar para melhor se preparar.
 

A demora é agravada pela sucessiva e constante nomeação de servidores comissionados e admissão de temporários, o que faz cair por terra a alegação de falta de recursos. Na Sespa, órgão que ainda tem dois concursos públicos abertos, já ingressaram centenas sem concurso, desde o início deste ano. Na Seduc, milhares ainda não foram nomeados, mas as contratações de temporários são quase diárias, como se verifica no DOE.
 

A Asconpa decidiu reagir e já está impetrando Mandados de Segurança, através dos quais pretende garantir a posse de todos concursados.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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