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A direção da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará admite que enfrenta déficit de 40% de neonatologistas, principalmente à noite, finais de semana e feriados, quando há necessidade de plantões e nem todos os médicos se dispõem a fazê-lo, até porque não são obrigados a isso. Diz que desde 2008 vem tentando, sem sucesso, contratar novos especialistas na área. Por outro lado, permanece a elevada demanda de grávidas e bebês prematuros de alto risco vindos do interior do Estado, muitos sem encaminhamento.

É preciso, então, contratar médicos de outros Estados. O que não pode acontecer é a desassistência aos pacientes, mães e bebês muito pobres que não têm para onde ir.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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