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O trânsito, no Pará e no Brasil, mata mais do que as guerras em vários países e epidemias letais. Apesar de todas as campanhas educativas, a selvageria continua. 

Em Belém, na Assis de Vasconcelos, por exemplo, onde há “pegas” durante a madrugada e quase todo fim de semana acontece um acidente, é comum motoristas saírem da 28 de Setembro e seguirem, na contramão, até a Ó de Almeida, assim como na Piedade, da Av. José Malcher até a Gaspar Viana. Até na BR-316, principalmente nos trechos urbanos de Ananindeua e Marituba, há condutores – verdadeiros criminosos – que trafegam pelo acostamento e na contramão, só para não dar uma pequena volta e acessar a próxima rua.

Nas ruas do comércio, onde Babel é pouco para descrever a situação de caos, param sem a menor cerimônia para carregar e descarregar no meio da rua, e quem estiver esperando que se dane. 

Não têm amor à própria vida e menos ainda às vidas dos outros, não respeitam o direito ao ir e vir de todos os cidadãos (motoristas e pedestres). Violência, imprudência, negligência, descaso, falta de civilidade, de ética. Não à toa, cenário que permeia todo o País.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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