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Até agora estou de queixo caído com a entrevista dominical de Dudu, O Ausente, que tem 81% de reprovação de sua gestão. Ele admitiu que passa a maior parte fora de Belém, e justifica que vai em busca de recursos. Mais: reitera que nesses 394 anos só Antonio Lemos conseguiu tantos recursos como os que Belém tem agora. Diz que está com os cofres bamburrando.

A pergunta óbvia: onde está sendo aplicado tanto dinheiro, se nesses 5 anos de mandato nenhuma obra foi concluída?

A Macrodrenagem da Estrada Nova não existe. O Portal da Amazônia está parado há um ano. A Vila da Barca foi paralisada pelo TCU por superfaturamento. A Pedro Álvares Cabral jamais ficou pronta. Os tais sistemas binários, idem. A Marquês de Herval, ibidem. O Entroncamento é uma fábrica de acidentes e a Ctbel, de multas. Não há passarelas para pedestres. Os ônibus são sucateados, imundos, trafegam por onde querem, como querem, atropelam, matam, e os donos das empresas ainda deram o calote no município, com o patrocínio do prefeito. O trânsito é tal e qual em Nova Délhi. Não há ônibus para Outeiro e Mosqueiro. Água nas torneiras é artigo raro. Tratamento de esgoto, só nos sonhos. Os hospitais do PSM são casas dos horrores.

E quando indagado sobre os processos por irregularidades na aplicação do dinheiro público e por negligência com a saúde, entre otras cositas mas, ele nem pisca:”_ É muito natural… O Ministério Público Federal faz o trabalho dele eu tenho que fazer o meu papel.”

Melhor cair o pano dessa ópera bufa.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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