Publicado em: 26 de outubro de 2015
Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal deflagraram hoje nova fase da Operação Zelotes, que investiga organizações criminosas acusadas de manipular o trâmite de processos e o resultado de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF.
Cerca de 100 policiais federais cumprem 33 mandados judiciais, sendo 6 de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva no Distrito Federal, em São Paulo, Piauí e Maranhão. A nova denúncia é de que um consórcio de empresas também negociava incentivos fiscais a favor de empresas do setor automobilístico.
As acusações vão de tráfico de influência, extorsão, até a corrupção de agentes públicos para que uma legislação benéfica a essas empresas fosse elaborada e posteriormente aprovada.
Cerca de 100 policiais federais cumprem 33 mandados judiciais, sendo 6 de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva no Distrito Federal, em São Paulo, Piauí e Maranhão. A nova denúncia é de que um consórcio de empresas também negociava incentivos fiscais a favor de empresas do setor automobilístico.
As acusações vão de tráfico de influência, extorsão, até a corrupção de agentes públicos para que uma legislação benéfica a essas empresas fosse elaborada e posteriormente aprovada.
Entre os alvos mais famosos, figuram Luís Cláudio Lula da Silva, dono da LFT Marketing Esportivo. Houve busca e apreensão de documentos e equipamentos em seu escritório. Ele teria recebido pagamentos de uma das consultorias suspeitas de atuar pela Medida Provisória 471, que prorrogou benefícios fiscais de montadoras de veículos. Luiz Cláudio, que também é dono da empresa Touchdown, confirma o recebimento de R$ 2,4 milhões.
Mas sustenta que o dinheiro veio de projetos desenvolvidos para uma empresa de Mauro Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, em sua “área de atuação”, o esporte. Só que não deu detalhes dos serviços prestados.
Mas sustenta que o dinheiro veio de projetos desenvolvidos para uma empresa de Mauro Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, em sua “área de atuação”, o esporte. Só que não deu detalhes dos serviços prestados.
O lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como ‘APS’, um dos envolvidos na negociação das MPs, foi preso preventivamente. Também foram presos o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva, em sua casa em Brasília, e o consultor Mauro Marcondes. Há também um mandado contra Cristina Marcondes, mulher de Mauro Marcondes. O dono da CAOA, Carlos Alberto Oliveira Andrade, foi alvo de mandado de condução coercitiva. As empresas dos dois, a SGR e a Marcondes & Mautoni, foram contratadas pelo esquema de lobby para suposta compra de MP. Outro que foi preso é Eduardo Valadão, sócio do lobista José Ricardo no escritório JR Silva Advogados.
A PF também faz busca e apreensão na casa de Fernando César Mesquita, ex-porta-voz da Presidência da República e secretário de comunicação do Senado, que trabalharia com ‘APS’.
A PF também cumpre mandados em endereços de pessoas ligadas ao governo, entre elas Lytha Spíndola, que era secretária da Câmara de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, na época da discussão da MP 471 e de outras normas sob suspeita. Um escritório de advocacia que pertence aos filhos dela, o Spíndola Palmeira Advogados, recebeu pagamento da Marcondes e Mautoni Empreendimentos. Lytha nega que os recursos tenham ligação com a MP ou suas atividades no governo.
A PF também cumpre mandados em endereços de pessoas ligadas ao governo, entre elas Lytha Spíndola, que era secretária da Câmara de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, na época da discussão da MP 471 e de outras normas sob suspeita. Um escritório de advocacia que pertence aos filhos dela, o Spíndola Palmeira Advogados, recebeu pagamento da Marcondes e Mautoni Empreendimentos. Lytha nega que os recursos tenham ligação com a MP ou suas atividades no governo.









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