Cheia de inconsistências – diz que estava encapuzado e algemado, mas descreve todos os movimentos dos executores dos irmãos Novelino, e se põe como mero observador da trama criminosa -, a entrevista com Chico Ferreira publicada na edição deste domingo no Diário do Pará é um evidente recado. O repórter Ismael Machado diz, no lead, que a conversa durou três horas. Lógico que o material, de teor altamente explosivo – embora não seja novidade -, principalmente às vésperas do ano eleitoral, é muito maior do que a página e meia de hoje, que lança de novo luzes aos nomes dos deputados Valdir Ganzer, Paulo Rocha e Alessandro Novelino, já ventilados anteriormente, durante os depoimentos e julgamentos dos envolvidos. Há outros nomes, que tudo farão para que não sejam publicados como beneficiários de empréstimos ou doações durante a campanha.
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