A jornalista Ana Célia Pinheiro, em seu blog A Perereca da Vizinha, está fazendo graves denúncias do auto-intitulado jornalista Ronaldo Braziliense, que dispensa apresentações e tenta intimidar a mim, também, ameaçando revelar fatos e atos de minha vida pessoal e profissional. Estou nauseada.
Como se sabe, o uso do cachimbo faz a boca torta. As práticas de humilhação, discriminação, perseguição, desrespeito, perversidade, comportamento pernicioso e abusivo perpetradas costumeiramente, como toda e qualquer violência, se agravam sempre mais. E os misóginos utilizam extenso repertório de táticas para assustar: insultos, comentários desdenhosos e outros comportamentos desprezíveis, destinados a fazer com que a vítima se sinta inadequada e desamparada. Está na crônica médica. De acordo com os relatos especializados, os ataques mais óbvios incluem gritos, ameaças, acessos de raiva e críticas constantes.
As agressões verbais podem ser tão aterradoras quanto às ameaças implícitas de violência física. Muitas mulheres de misóginos justificam: “pelo menos ele não me bate”. Que diferença faz se as armas são os punhos ou as palavras? Esse tipo de opressão psicológica é particularmente insidioso.
O misógino tem um sentimento ambivalente em relação às mulheres. A brutalidade é seu instrumento cotidiano. O pior que uma mulher pode fazer quando atacada por um ser dessa laia é o silêncio.
Estou esperando aqui sentada para ver se o auto-intitulado jornalista Ronaldo Braziliense tem coragem de escrever – e assinar embaixo – de qualquer frase ou palavra que me desabone, como mulher, mãe, jornalista, advogada e servidora pública que sou. Que diga. Nomes e sobrenomes.
Ah! Não vale ataque anônimo, nem insinuações nojentas, como é típico dos que não têm honra. Eu não chafurdo na lama com os porcos. Não me canso de repetir: cada um dá o que tem.
E pensar que esse indivíduo é um dos que espalham aos quatro ventos que estará no secretariado do governo de Simão Jatene. O Pará não merece!
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