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O Amapá é exemplo para todo o Brasil de empoderamento feminino. Lá, dos 24 parlamentares estaduais, onze são mulheres. É muito acima da média nacional. Além poucas representantes, mulheres no Brasil não conseguem ter posição de comando na política. Na Câmara dos Deputados, elas representam apenas 55 das 514 cadeiras — em torno de 10,7% do total de deputados; no Senado, só 12 das 81 cadeiras são ocupadas por mulheres — 14, 8% do total de senadores. Em todos os Estados e no Distrito Federal, somente 114 deputadas estaduais foram eleitas em 2014. 

Existem muitos passos a serem dados para a efetivação da igualdade entre homens e mulheres, conforme preconizado na Constituição Federal. O Brasil ocupa a vergonhosa 115ª posição no ranking mundial de presença feminina no Parlamento dentre os 138 países analisados pelo Projeto Mulheres Inspiradoras (PMI). Os dados são do Banco Mundial (Bird) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Hoje, as deputadas estaduais do Amapá Edna Auzier e Cristina Almeida trocaram figurinhas sobre o fortalecimento do papel da mulher com a deputada paraense Cilene Couto, que faz a diferença, apesar do número reduzido da bancada feminina na Alepa (só três, e uma licenciada): ela era líder da bancada do PSDB e agora é a primeira vice-presidente da Casa.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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