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O procurador regional dos Direitos do Cidadão Alan Mansur deu prazo de
cinco dias à titular da Sesma, Sylvia Christina de Oliveira Santos, para que regularize
os pagamentos e condições de trabalho dos médicos traumatologistas,
ortopedistas, neurologistas, cardiologistas e anestesiologistas.
Se a recomendação
não for cumprida ou não houver resposta, o MPF vai ajuizar ação por improbidade
administrativa. A omissão da prefeitura “causa
danos imediatos de morte à população de Belém e de municípios próximos que
utilizam, através da pactuação, o SUS em Belém”
, diz o procurador.
Relatórios do
Departamento Nacional de Auditoria do SUS registram como precárias as condições
de acolhimento e assistência nos pronto socorros do Guamá e da 14 de
Março. 
O MPF também
está investigando as condições de atendimento no Hospital Metropolitano, onde
já identificou várias irregularidades, tanto no funcionamento quanto na
infraestrutura. Além de superlotação, o Metropolitano não tem macas suficientes
para atender todos os pacientes e empresta – acreditem! – as macas das ambulâncias do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o que inviabiliza novos atendimentos.
O procurador da
República Alan Mansur também pediu ao titular da Sespa, Hélio Franco, informações
sobre a situação, o prazo e o cumprimento do contrato entre a secretaria e a Organização
Social gestora do hospital, com o detalhamento dos repasses feitos de 2010 até
outubro de 2012. A OS Instituto de Saúde Santa Maria é de propriedade do
ex-deputado Luiz Afonso Sefer. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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