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Ziraldo partiu deste plano hoje, enquanto dormia, em sua casa, no Rio de Janeiro, aos 91 anos. O desenhista, escritor, chargista, caricaturista e jornalista, ao lado de nomes como Millôr, Henfil, Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral, Ivan Lessa, Sérgio Augusto e Paulo Francis, foi um dos fundadores nos anos 1960 do jornal “O Pasquim”, uma das principais mídias que combateu a ditadura militar no Brasil.

Para mim Ziraldo é sinônimo de magia. “Flicts”, “O Joelho Juvenal”, “O Planeta Lilás” e, claro, “O Menino Maluquinho” foram livros que me ensinaram a ler e a amar a leitura. “Vito Grandam” me fez perceber que entrava na adolescência. A poesia de Ziraldo marcou a vida de muitas gerações, colorindo sonhos de infância e instigando a lutar por liberdade e democracia. Hoje brilha uma estrela no céu do Mundo Zira. Descansa em paz, Ziraldo.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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