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É
calamitosa a situação do transporte intermunicipal de passageiros no Pará. Os
ônibus são sucateados, quebrados, imundos e trafegam a sem a menor
fiscalização, submetendo a população de baixa renda a sofrimento atroz.
Proliferam
denúncias dos usuários, principalmente na região de Carajás, contra a
Transbrasiliana, que detém há décadas o monopólio regional
: os veículos, quando deixam o terminal rodoviário em Belém,
são novos, bonitos e aparentemente confortáveis. No entanto, em certo trecho da
viagem, os passageiros são baldeados para ônibus sem qualquer conforto, nos
quais são transportados até o destino final.
Esta semana, uma moção da deputada
Bernadete ten Caten (PT) foi encaminhada ao MPE e à Arcon – agência reguladora
que deveria regulamentar e fiscalizar essa situação – para obter acesso à última
perícia feita nos ônibus, por técnicos do Centro de Perícias Científicas Renato
Chaves. A parlamentar quer saber quais providências foram tomadas no sentido a retirada
dos veículos imprestáveis de circulação e garantia de um mínimo de qualidade no
transporte público intermunicipal.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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