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A promotora de Justiça Síntia Quintanilha Bibas Maradei impetrou Mandado de Segurança com pedido de liminar contra ato da desembargadora Nadja Nara Cobra Meda, que determinou a recondução imediata de Maria Edinaide Silva Teixeira como prefeita de Marapanim, na sexta-feira (30), véspera das eleições. A decisão judicial causou instabilidade no município, cujos moradores jogaram gasolina na Prefeitura, na Câmara dos Vereadores e no Fórum, ameaçando atear fogo caso ela não fosse novamente afastada.

O MP alega que o valor objeto da Ação Civil Pública contra a prefeita é de mais de R$5,5 milhões e foram tornados indisponíveis na conta dela apenas 1/10 avos para garantir o cumprimento de futura sentença. Logo, raciona a promotora, o retorno de Maria Edinaide, faltando menos de 3 meses para a posse da nova gestão eleita, poderá aumentar substancialmente os já gravíssimos prejuízos aos cofres públicos e à população local. 
O caso é que, em 11 de agosto, a Justiça determinou o afastamento cautelar de Maria Edinaide Silva Teixeira, por fortes indícios de desvios de recursos públicos. Ela estava no cargo desde setembro de 2015, quando, na condição de vice-prefeita, assumiu a vaga em razão do afastamento da então prefeita, que também teve o mandato cassado por improbidade.  Pobre Marapanim!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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