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Wendell Pimenta está todo prosa. O site de seu personagem Baiuka foi indicado por Xuxa em seu programa. Os personagens transitam pela Floresta Primitiva, reprodução da Amazônia pré-histórica, com direito a pororoca, encontro das águas, manguezais, cordilheira dos Andes, Pico da Neblina. Protagonizadas por Erê, Naiá e Pajé, as histórias infanto-juvenis do Baiuka – nome da primeira tribo de índios da Floresta Primitiva e de objeto mágico que contém a essência do mundo (o bem, o mal, os sentimentos, os desejos) – trabalham a consciência ecológica e sociocultural, reinventando o imaginário caboclo. Erê é um indiozinho sonhador, preguiçoso e aprendiz de Pajé. Naiá é a cunhatã brava como as amazonas mas com a doçura das crianças. Eiratí é o zangão protetor da Baiuka. O Pajé, sábio da tribo, o grande conselheiro de Erê. O Totem é uma criatura minúscula, que morre de medo de tudo. Há ainda o Miriti – todo curumim tem um macaco ou uma arara de estimação. Êrê tem uma cobra encantada. Além de ser brinquedo de miriti, guarda um segredo: pode se transformar na cobra-grande! Zilá é o grande vilão da história. Tupã, o Deus supremo, dono da Baiuka. Jaci é a mulher de Tupã e protetora de Erê. Peri é um periquito que, vejam só, queria ser único, mas tem mais de mil irmãos e irmãs iguaizinhos. E Mara é uma uma das últimas descendentes de antiga raça de onças sacerdotisas que habitavam o santuário do Marajó.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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