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Dá uma angústia ver Salinas abandonada, com monturos de lixo e mato nas ruas, urubus sobrevoando o lixo não recolhido. Como falar de turismo se a linda orla do Maçarico está sempre às escuras, os brinquedos quebrados, a pracinha à beira-mar destruída, as ruas esburacadas, a praia do Atalaia invadida com aquelas barracas horrorosas e sem um mínimo de higiene, no fim do dia a areia coalhada de garrafas de plásticos e de vidro (!), cascas de cocos, novos-ricos municiando seus filhos menores com quadriciclos em alta velocidade em cima das crianças que não podem brincar a salvo, o medo de arrastões a qualquer momento… Ah, pobre Salinas, que poderia ser a estrela guia do turismo no Pará, não fosse a falta de civilidade e de vontade política!

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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