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Não faz nem um ano do escândalo da farra das passagens, e novos documentos sigilosos publicados hoje na Folha de São Paulo revelam que deputados federais e acompanhantes ficaram no bem-bom em pontos turísticos nos finais de semana, feriados e períodos em que o Congresso esteve vazio. Tudo pago com o meu, o seu, o nosso suado dinheirinho.

Nada menos que 70 mil notas fiscais de resorts, hotéis-fazenda, pousadas à beira-mar e restaurantes sofisticados foram apresentadas por Suas Excelências – ou seriam excrescências? -, na maior cara-dura, para obter reembolso da verba indenizatória, destinada exclusivamente à atividade legislativa.

É o fim da picada. Já vieram à tona casos de deputados que apresentaram notas de empresas de fachada ou fantasmas, uso da verba em campanhas eleitorais, gastos em empresas próprias e despesas com festas de fim de ano, além das viagens ao Exterior com as mulheres, filhas, namorados e afins. E ninguém foi punido por isso. Sequer devolveu o que roubou do Erário.

Pois saibam que a Corregedoria da Câmara abriu investigação preliminar, mas não decidiu quais casos seguirão para o Conselho de Ética e quais serão arquivados. Ou seja, os ladrões não serão incomodados por seus pares. Mas ano que vem tem eleição. Não votem nesses salafrários!
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

E ele julga a vida dos outros

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