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O juiz Luiz Trindade Júnior acaba de jogar um balde de água fria para
refrescar a temperatura máxima no
circuito político em Muaná, município marajoara. É que estava tudo pronto para
a cassação do prefeito, em sessão da Câmara Municipal marcada para as 13h de
hoje.
Já é a terceira tentativa de cassar o prefeito Murilo Guimarães. Nas
duas primeiras, nem houve comissão processante e uma liminar em mandado de
segurança preventivo impediu a votação e determinou a obediência aos princípios
constitucionais da ampla defesa e do contraditório e aos prazos legais dentro
de processo administrativo investigativo. Os moradores chegaram a ocupar o
prédio da Câmara em protesto contra os vereadores.
O clima é muito tenso. Em
outubro do ano passado, o prefeito sofreu um atentado. Ele denuncia que é
alvo de ameaças de morte pelas redes sociais e por telefone, e comunicou os
fatos às autoridades da segurança pública.
O prefeito diz que o
processo de cassação é manobra política encabeçada pelo seu vice, que se aliou
à maioria dos vereadores para assumir o mandato. O vice-prefeito, Birí
Magalhães, nega as acusações.
Leiam a íntegra da
liminar.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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