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Pontos turísticos de Belém ganharam o colorido das esculturas da Jaguar Parade. Elas estão espalhadas no Portal da Amazônia, Estação das Docas, Boulevard da Gastronomia, Forte do Presépio, Ver-o-Rio, e nas praças da República, da Fonte, Batista Campos, Frei Brandão e Santuário de Nazaré. A mostra também pode ser vista nas Usinas da Paz do Guamá, Terra Firme e Jurunas, além do Sesc Doca e dos shoppings Boulevard e Parque, até o dia 30 de novembro. O leilão das obras de arte será em 29 de novembro.

O ateliê da Jaguar Parade, instalado no Sesc Doca, no bairro do Umarizal, espaço reúne artistas plásticos paraenses que estão colorindo esculturas de onça-pintada, símbolo da biodiversidade amazônica e peça central da exposição urbana que percorre o Brasil e o mundo. Entre os participantes, a artista Maria José Batista, veterana das artes visuais na capital. Sua obra, intitulada “Ilha das Onças”, é inspirada na exuberância da Amazônia e reflete a diversidade de fauna, flora e cultura que caracterizam a região.

O ateliê permite que o público acompanhe de perto o processo criativo dos artistas, observando cada etapa, dos primeiros traços aos acabamentos finais. A proposta é aproximar a arte da comunidade e estimular a reflexão sobre a preservação da onça-pintada e dos ecossistemas amazônicos. A iniciativa reforça o diálogo entre arte, cultura e meio ambiente, valorizando o protagonismo dos criadores locais na representação da identidade amazônica. O espaço funciona das 14h às 20h, com entrada gratuita, até o dia 1º de novembro.

As esculturas da Jaguar Parade transformaram Belém em uma galeria de arte a céu aberto, com 50 onças-pintadas espalhadas pela cidade. Desde a abertura, no último fim de semana, moradores e visitantes têm se encantado com as obras que incorporam elementos da Amazônia e a identidade de cada artista.

Das 50 esculturas expostas, 38 foram criadas por artistas de Belém, duas por artistas de São Luís (MA) e dez são reapresentações de edições anteriores em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e cidades internacionais como Nova York, Cali e Paris, onde a Jaguar Parade integrou a programação dos Jogos Olímpicos de 2024. As peças são em fibra de vidro e em tamanho real da espécie (1,8 m).

Com curadoria de Vânia Leal, a edição paraense também destaca o protagonismo feminino amazônico.

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