As descoberta das pinturas rupestres submersas no rio Trombetas é mais uma prova do quanto a nossa região merece atenção. Resgatando a história pré-colombiana na Amazônia, a arqueóloga Edithe Pereira, do Museu Emílio Goeldi, começou a estudar, no final da década de 80, vários sítios arqueológicos do Pará. E publicou o livro “Arte Rupestre na Amazônia – Pará”, ricamente ilustrado com fotografias da arte rupestre no Pará. A obra mostra os desenhos encontrados nas margens e nos trechos encachoeirados dos rios amazônicos, em grutas e abrigos. Dos mais de 300 sítios com arte rupestre já descobertos na Amazônia Brasileira, 111 estão nas regiões da bacia do rio Trombetas, dos rios Araguaia e Tocantins, do rio Xingu, além de Monte Alegre, Alenquer e Prainha.
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