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Bom dia, amigos, lindo e abençoado fim de semana para todos nós! Em dia de pesca na ilha da Romana, no distrito de Abade, município de Curuçá, região do Salgado parauara, a festa de cores e luz se traduz na foto do chef de cozinha Leonardo Modesto, que nasceu lá, onde a Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá abrange uma área de aproximadamente trinta e sete mil e sessenta e dois hectares e nove centiares, a Ilha dos Guarás (Mariteua) e as ilhas Ipomonga e Mutocal. 

O nome Curuçá é corruptela de português que significa cruz e em tupi-guarani a pronúncia é curuzu. Suas origens se devem à importante feitoria de pesca, fundada pelos jesuítas no século XVII, onde também se cultivava mandioca, arroz, milho, feijão e se fazia a salga de peixe. A primeira localização foi o distrito de São João do Abade depois transportado para o local atual, antiga aldeia indígena dos andirás. Foi freguesia em 1756 sob a devoção de Nossa Senhora do Rosário e vila em 1758 com o nome de Vila Nova Del Rei. Em 1850 perdeu esse predicamento, reinstalado em 1951 com o nome de Curuçá. Passou à condição de município no ano de 1895. 

É curiosa a trajetória e as várias transformações políticas em seu território, que integrou o município de Vigia e a jurisdição de Castanhal, mas logo se desmembrou destes. Perdeu para o município de Marapanim o distrito de Monte Alegre e o distrito de Terra Alta se tornou município.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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