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Desde o último dia 6 está em vigor o estado de emergência em Igarapé-Miri, por 90 dias, decretado pelo atual gestor, vereador Ronélio Antonio Rodrigues Quaresma, presidente licenciado da Câmara Municipal, que responde pelo município diante do afastamento e prisão temporária do prefeito Ailson Santa Maria do Amaral, o Pé de Boto, pela Operação Falso Patuá, do MPE-PA, que culminou com a cassação do alcaide e seu vice, Edir Pinheiro Correa, em processo eleitoral, sendo que, só no ano passado, o Legislativo municipal teve dois presidentes, tal a instabilidade política e administrativa.

A medida foi justificada pela necessidade de enfrentamento a várias questões urgentes. Para se ter uma ideia do caos, o prefeito em exercício não consegue sequer localizar os contratos em vigor, a fim de não serem interrompidos pelo menos serviços essenciais como limpeza pública, o funcionamento do hospital municipal e unidades de saúde (que estão sem medicamentos e material de higienização), o calendário escolar e programas sociais. Também não sabe qual a capacidade financeira do município para arcar com despesas de pessoal, fornecedores e prestadores de serviço. Vários documentos administrativos e contábeis foram recolhidos para análise da polícia, do MP e do Tribunal de Contas dos Municípios e até agora não devolvidos. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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