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A polêmica sobre a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, causou um terremoto no Ibama. O diretor de licenciamento do órgão ambiental, Sebastião Custódio Pires, caiu. O coordenador-geral de Infraestrutura de Energia Elétrica, Leozildo Tabajara da Silva Benjamin, já pediu o boné também. A saída dos dois é por causa das pressões do governo para acelerar o licenciamento da usina.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou o dia 16 de novembro para a publicação da licença ambiental. Só que o Ibama até agora não tem um parecer conclusivo.

Ontem, o projeto foi debatido em audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal, com a presença de representantes de pelo menos seis comunidades indígenas (Araras, Jurunas, Kaiapós, Xavantes, Xipaias e Xicrins). A ausência de autoridades relacionadas diretamente à obra incomodou os procuradores da República Deborah Duprat e Ubiratan Cazetta, que podem utilizar a via judicial para barrar o projeto.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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