0
 
Vejam só que belo exemplo a ser seguido: o lixo orgânico  que antes era destinado ao aterro sanitário municipal tem sido reaproveitado no processo de compostagem realizado dentro do próprio Hospital Regional do Baixo Amazonas Dr. Waldemar Penna, e é usado para a produção de verduras, legumes e frutas. Este ano, a horta do hospital já produziu quase 300 quilos de alimentos, 100 Kg só de hortaliças leves, como couve e cebolinha, livres de agrotóxicos. Macaxeiras e batatas-doces, por exemplo, viraram opção para o lanche da tarde. Ainda é pouco, porque o HRBA produz quatro toneladas de lixo orgânico por mês, em média, mas é um começo animador.

Os acompanhantes dos pacientes também podem participar de oficinas de reaproveitamento de materiais recicláveis. O Comitê de Sustentabilidade do hospital atua também em parceria com escolas, associações de moradores e entidades públicas e privadas. As iniciativas de sustentabilidade já beneficiaram mais de dez instituições, com oficinas de artesanato e doação de lixeiras sustentáveis. 

Neste ano, o HRBA, que é estadual, se tornou o primeiro hospital público do Brasil a obter o selo Materiality Disclosures, emitido pela Global Reporting Initiative, e recebeu, em 2016, o prêmio “Amigo do Meio Ambiente”, concedido pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Criança precisa de doação de sangue

Anterior

100 mil poetas e músicos por mudanças

Próximo

Você pode gostar

Comentários