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Vejam que absurdo: Ana Clara Serra, bebê de um ano e seis meses, deu entrada no hospital Layr Maia, em Belém, no dia 2 de janeiro, com sintomas de vômito e diarréia. O quadro da criança piorou e os responsáveis pelo hospital se recusaram a interná-la alegando que era preciso completar o tempo de carência do plano de saúde Hapvida, cujo prazo – pasmem! – terminou ontem, dia 3. O bebê já não conseguia fazer xixi e quase não reagia a qualquer estímulo, mas mesmo assim o hospital ainda argumentou que era preciso uma determinação da central para poder internar a pequena Ana Clara. Os pais pediram a ajuda da imprensa e só ontem à noite, por volta das 20h, a criancinha foi internada, em estado grave. O Layr Maia fica na Av. Alcindo Cacela, 1581, e é hospital particular, do plano de saúde HapVida. 

Tanta desumanidade e ganância precisa ser coibida. Não é a primeira vez que tal conduta é praticada, ferindo a dignidade humana, os direitos constitucionais, a ética médica e as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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