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Não adiantou lei estadual, decreto municipal e até decisão do juiz Antônio Carlos de Moitta Koury, mantida pelo Tribunal de Justiça do Pará: as hordas que frequentam a praia do Atalaia deixaram no primeiro dia de 2024 o já costumeiro rastro de destruição: toneladas de lixo, inclusive garrafas de vidro na areia.

Todo o lixo inorgânico gerado em zonas costeiras deve ter coleta seletiva e reciclagem. Os turistas devem carregar consigo todo o lixo produzido. Mas a selvageria assola as praias.

A ingestão acidental de plástico por seres humanos causa vários e graves problemas de saúde.

Além de aditivos tóxicos, o microplástico também pode absorver metais pesados e contaminantes orgânicos e pode levar séculos até se degradar em partículas ainda menores, que também podem ser ingeridas por animais marinhos ou persistir por tempo indefinido nas praias, manguezais e outros ambientes naturais.

O estado atual é irreversível, mas ações de intervenção e educação devem ser adotadas, para evitar que mais plástico alcance praias, rios, mares e oceanos.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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