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Foto: Prefeitura de Portel
Foto: Eunice Pinto
As origens de Portel, no arquipélago do Marajó, remontam à metade do século XVII, quando o Padre Antônio Vieira fundou a aldeia de Arucará, com índios Nhengaíbas da Ilha Grande de Joanes, administrada pelos padres da Companhia de Jesus. O historiador Carlos Roque informa que no ano de 1758, Portel foi elevada à categoria de vila pelo então presidente da Província, Mendonça Furtado, em 24 de janeiro. No ano de 1786, a vila sofreu ataque dos índios Mundurucus, no qual morreram alguns de seus moradores. 

Em 1833, por decisão do Conselho do Governo da Província, Portel teve cassado o seu título de Vila, ficou anexada a Melgaço e só em 1843 recobrou a autonomia.  Em 1864, o naturalista Domingos Ferreira Pena visitou a localidade e descreveu que em Portel havia 84 casas distribuídas em quatro ruas e oito travessas, e que na frente havia uma longa ponte de madeira que avançava para a baía, para embarque e desembarque de cargas. À esquerda da ponte ficava a única casa de sobrado existente, onde se reunia a Câmara Municipal. Ferreira Pena observou que a Igreja matriz era toda feita em madeira, e que seria a mesma construída pelos Jesuítas, no início do século XVIII, onde se destacava no teto presença ainda de “[…]primitivas pinturas representando várias cenas referidas nos Santos Livros, cada uma com sua inscrição apropriada.” (Pena – 1973, p.108). 

O Município de Portel tem área de 25.384,865 Km², faz limites com os municípios de Melgaço(norte), Oeiras do Pará(leste), Itupiranga e Porto de Moz (sul) e Senador José Porfírio(oeste). Dista de Belém 326 Km, via fluvial, e 27 Km, via aérea.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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