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Os familiares de Paula Geovanna Moy Medina, que está na UTI do hospital Mamaray, em Belém (Trav. Mauriti, 2742, Marco),  e precisa muito de doação de qualquer tipo de sangue, imploraram ajuda aos doadores. Pessoas que se sensibilizaram com o apelo foram ao Hemopa, ontem, mas estava fechado. Ouvido, o órgão informou que funciona de segunda a sexta, de 7:30h às 18h, aos sábados até às 17:30h e que ontem fechou “excepcionalmente” (no meio do feriadão), mas que “o atendimento transfusional é 24h e todas as demandas foram atendidas”. Complementou, ainda, que “a informação sobre o funcionamento no feriadão foi divulgada nas redes sociais e imprensa em geral” e que lamenta qualquer transtorno.

Que o Hemopa é uma ilha de excelência, ninguém ignora. Entretanto, fechar o setor de coleta de sangue aos sábados, domingos e feriados é a mesma coisa que os hospitais fecharem as portas nesses dias. Inadmissível. Injustificável. Ainda mais porque o próprio órgão fica o tempo todo pedindo reforço aos doadores, diante do estoque de sangue sempre aquém do necessário para atender as urgências e emergências. É evidente que um plantão deve ser criado a fim de que a coleta também funcione aos sábados, domingos e feriados, dias, aliás, que facilitam em muito a doação, já que nos dias de semana as pessoas estão ocupadas. Questão de bom senso.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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