Siderúrgica do Pará (Sidepar), Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar) e Siderúrgica Ibérica, localizadas no município de Marabá, foram condenadas pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região ao pagamento de danos morais coletivos no valor de R$3…

Do total de duzentos municípios brasileiros nos quais há a presença da mineração, dezesseis municípios do Pará que utilizam os recursos originados na atividade disputam o prêmio de reconhecimento em boa gestão. Trata-se da 2ª edição do "Prêmio Municípios Mineradores…

A Promotora de Justiça de Mosqueiro, Nayara Negrão, reuniu com o Grupo Vivencial de Mulheres Vítimas de Violência, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social do distrito, em etapa do Projeto P'ya Porã. Ela falou sobre os tipos de…

Nesta sexta-feira (31), data de nascimento de Bruno de Menezes, a Casa da Linguagem será o palco da programação da Virada Literária, envolvendo performances literárias, exposição varal das ilustrações de Tadeu Lobato e Cláudia Cruz - que darão depoimentos sobre…

Governo federal à deriva

O ministro Thomas Traumann (Comunicação Social) caiu hoje. É o terceiro que não resiste às turbulências do governo que começou há menos de três meses. Em nota lacônica,o Palácio do Planalto não diz o porquê e nem quem assumirá a pasta. Mas o motivo é evidente, assim como foi o da saída espetacular de Cid Gomes (Educação), que teve peito de ir ao Congresso Nacional confirmar o que falou no gabinete do reitor da UFPA, mandar que parlamentares acusados de achaques largassem o osso e até apontar o próprio presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha(PMDB-RJ). 

Pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada anteontem, revela que só 10,8% das pessoas ouvidas avaliam positivamente o governo da presidente Dilma Rousseff. Quando um governante vai mal assim perante o distinto eleitorado, o foco naturalmente se volta para a Comunicação. Afinal, é a quem cabe a interlocução com a imprensa, gerenciar as estratégias de todos os ministérios e definir a aplicação das verbas publicitárias do governo, além de cuidar das redes sociais (Twitter, Facebook, Instagram e outras).
Nas últimas semanas, ninguém dava mais um tostão pela permanência do jornalista no cargo. É que, dois dias depois de dois milhões de manifestantes terem ocupado as ruas do País protestando contra Dilma Rousseff, vazou um documento da Secom que avaliava erros e estratégias do governo e tachava a comunicação do Palácio do Planalto como “errada e errática”, apontando uma situação de “caos político”. Parlamentares de oposição logo  pediram a cabeça do ministro. O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), protocolou na sexta (20) representação junto à Procuradoria da República do Distrito Federal para a abertura de inquérito civil contra Thomas Traumann por prática de improbidade administrativa, pedindo inclusive a perda da função pública. A ação denuncia o uso da Secretaria de Comunicação para a promoção pessoal da presidente Dilma, de modo a viabilizá-la eleitoralmente, além do compartilhamento de responsabilidades exclusivas da Pasta com pessoas alheias à administração pública, como o PT, o Instituto Lula e blogueiros. E hoje mesmo Comissões da Câmara e do Senado aprovaram convite para que esclarecesse o conteúdo do documento; por exemplo, a estratégia de utilizar “robôs” para divulgar conteúdo favorável à presidente Dilma Rousseff em redes sociais. No documento, aparecem também análises sobre as estratégias das campanhas de Dilma em 2010 e 2014, além de propostas para “virar o jogo” eleitoral. “Esse proceder do ministro ofende os princípios da impessoalidade e da legalidade e, por consequência, faz com que ele incorra no disposto no art. 11 da lei 8.429/92”, acusa a petição.

Minutos após o anúncio da sua demissão, Traumann postou no Twitter trechos da música “Novos Rumos”, do compositor Paulinho da Viola: “Vou imprimir novos rumos ao barco agitado que foi minha vida. Fiz minha velas ao mar, disse adeus sem chorar e estou de partida. Todos os anos vividos são portos perdidos que eu deixo para trás. Quero viver diferente, que a sorte da gente é a gente que faz”, desabafou. Para quem entende, meia palavra basta.

A presidente Dilma pode esperar mais agonia nos próximos dias. Ainda hoje, o Senado aprovou urgência para votação do projeto que permite a aplicação imediata – sem necessidade de regulamentação – da lei de renegociação de dívidas de Estados e municípios com a União. Ontem o projeto – que bate de frente com o governo – já foi aprovado na Câmara. Um acordo costurado na última hora evitou a votação no Senado, mas o senador Renan Calheiros(PMDB-AL) já avisou que, se governo não ‘construir uma solução’, a votação será na terça.  Ou seja: ou dá ou desce. Valha-nos, quem?

Compartilhar

Share on facebook
Share on twitter
Share on pinterest
Share on vk
Share on tumblr
Share on pocket
Share on whatsapp
Share on email
Share on linkedin

Conteúdo relacionado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *