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Ontem foi o primeiro “Dia Internacional para o Fim da Impunidade de Crimes Contra Jornalistas”. A ONU divulgou mensagem defendendo o fim da impunidade contra os criminosos que tentam impedir a democracia e a liberdade de expressão e denunciando a morte de 800 jornalistas nos últimos dez anos «pelo simples fato de fazerem o seu trabalho», lembrando que só em 2013 foram executados 17 jornalistas iraquianos. «Uma imprensa livre e aberta é um dos alicerces da democracia e do desenvolvimento», considerou a ONU, sublinhando que «muitos mais jornalistas e trabalhadores dos media em todo o mundo sofrem de intimidação, ameaças de morte e violência, e nove em cada dez casos não são levados à justiça. Como resultado, os criminosos ganham ainda mais coragem, uma vez que as pessoas têm medo de falar sobre corrupção, repressão política e outras violações de direitos humanos. Isto tem de acabar».  

Os jornalistas do mundo inteiro estão pagando um preço alto ao defenderem um dos direitos humanos fundamentais – o direito à informação e à liberdade expressão. Ao calar a mídia, o direito do cidadão de ter acesso à informação é cerceado e os danos para a sociedade são incalculáveis.
É preciso mobilização para quebrar o ciclo de violência e impunidade. 
As vítimas são jornalistas que foram alvo por causa de suas investigações sobre a corrupção, o tráfico de drogas ou a crítica às autoridades. Mais de 90% dos crimes cometidos contra jornalistas nunca são resolvidos, e, portanto, nunca punidos. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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