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Precisamos de mulheres cuidando de mulheres. Minha filha foi só mais uma das vítimas de homens violentos que tem no município. Quando, com muita força de vontade, uma dessas mulheres procura a delegacia para denunciar seus agressores, elas ainda são rechaçadas por policiais. Não quero que minha filha seja só mais uma na estatística de mulheres assassinadas e agredidas. Quero mudar este cenário. Não deu tempo de fazer nada pela minha filha, mas posso fazer por outras mulheres. Muitas mulheres têm medo de denunciar seus agressores porque são eles que sustentam a casa e são pais de seus filhos. Um dia antes de morrer, Henrica registrou uma denúncia contra o ex, na delegacia de Barcarena, e encorajou uma amiga a fazer o mesmo contra o marido que a espancava, mas sua amiga prometeu que iria ao dia seguinte. Com a morte de Henrica, a amiga dela ficou em estado de choque e não consegue reagir contra as agressões do marido.”
(Fátima Menezes, mãe de Henrica, que cuida dos 4 netos órfãos, em tratamento psicológico no Instituto Maria do Pará, e moram com ela. Contato: 91-9634 4947)
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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