Publicado em: 29 de outubro de 2025
Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prado Lopes, no município de Curralinho, no arquipélago do Marajó, interior do Pará, desenvolveram o projeto “Soroban como ferramenta de aprendizagem em turmas do AEE”. Pensada como ferramenta de apoio no processo de ensino-aprendizagem em turmas de AEE, a iniciativa utiliza o soroban (instrumento japonês de cálculo) como ponto de partida para o ensino criativo da Matemática. A proposta permite que estudantes com deficiência visual realizem cálculos com as próprias mãos, sem a necessidade de papel, caneta, calculadora ou computador.
O diferencial do projeto está na sua construção. Os estudantes utilizam materiais recicláveis como papelão, isopor, tampinhas plásticas, garrafas PET e espetos de churrasco, mostrando que o ensino, além de divertido, pode ser sustentável.
“Essa é uma prova de que podemos transformar resíduos, que às vezes temos em nossas próprias casas, em uma ferramenta de inclusão pedagógica para estudantes com deficiência”, afirma o orientador Mateus Santiago de Moraes.
Por conta de sua criatividade, o trabalho concorre na Mostra Científica nas Escolas, promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas de Problemas de Engenharia Sustentável da Universidade Federal do Pará nesta quinta-feira, 30 de outubro.
O projeto mais curtido nas redes sociais www.instagram.com/reel/DQEsm2RDoVR/ e com maior iniciativa criativa será anunciado como vencedor. Os prêmios serão bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ) e de Apoio Técnico à Pesquisa (AT-NS).
O projeto “Soroban como ferramenta de aprendizagem em turmas do AEE” é desenvolvido pela aluna autora Débora Cristiane Machado Cardoso, com participação dos estudantes co-autores Jeferson Cedeira Neves, Henrique Gabriel de Ferreira, Sirlene Souza Andrade e Adrielle Samilly. A orientação é feita pelo professor Mateus Santiago de Moraes.O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da educação especial que visa atender, em todas as fases da Educação Básica, estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação. O modelo permite a criação de recursos pedagógicos para o aprendizado pleno desses alunos, ao mesmo tempo em que potencializa seus pontos fortes e fortalece sua autonomia como pessoa.


 
                                                        
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