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O fato político do dia no Pará foi a adesão oficial à campanha eleitoral do deputado Igor Normando, com direito a fotos, do deputado estadual Érick Monteiro e do ex-prefeito de Ananindeua Manoel Pioneiro. Abalou a República de Ananindeua, onde os dois eram baluartes do prefeito reeleito, Dr. Daniel Santos (PSB).

Ambos eram do PSDB, apoiaram o governador Helder Barbalho (MDB) desde a primeira eleição, depois foram se distanciando junto com o Dr. Daniel, compondo o núcleo duro da chamada República de Ananindeua. Pioneiro queria ser o candidato a vice no pleito deste ano, para assumir daqui a dois anos, quando o Dr. Daniel se lançará ao governo do Pará. Érick gostaria que sua esposa, Gisele Monteiro, fosse a escolhida. Ed Wilson, que é unha-e-cutícula com o Dr. Daniel, foi o ungido. Quando ele ficou impedido, a escolha recaiu sobre outro homem de confiança, Hugo Atayde. O mal-estar foi grande e visível. E durante esse tempo todo, Érick Monteiro tem conversado muito com o presidente da Alepa, deputado Chicão, habilidoso no diálogo e conciliação, grande articulador político que costurou todas as alianças políticas no governo.

Muito mais do que contrapor o apoio do Dr. Daniel ao deputado federal Éder Mauro à prefeitura de Belém, a adesão de Érick e Pioneiro tem a ver com a medição de forças já para a campanha eleitoral de 2026. Às estratégias do governador Helder Barbalho são complexas. A conferir.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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