O presidente Lula, por exemplo, tem feito um grande esforço para manter a aliança entre os dois partidos, no Pará, que ainda continua. O PMDB continua no governo. O que eu tenho a dizer é que a aliança com o PMDB para 2010 está em construção, mas não depende só do PT e do governo, depende também dos interesses do PMDB.
Eu sei que o PMDB reclama do pouco espaço que tem no governo e isso serve de argumento para as relações entre os partido. Mas não é isso que vai pautar 2010 e sim a análise de conjuntura. O PMDB diz que o governo libera poucos recursos para suas áreas de atuação. Do nosso lado, tem quem reclame que o PMDB não faz uma defesa apaixonada do governo.
O PT tem que se preparar para dois cenários. Um deles é macro, com a formação de uma grande frente formada pelo PT, PMDB, PTB, PR PDT, PSB, PC do B, PV, e PRB e outros. Assim, nos tornamos favoritos para ganhar no primeiro turno. Outro cenário é que PMDB e PTB tenham candidaturas próprias. Aí o debate de alianças vai para o segundo turno. Mas a estratégia do PT passa pelo primeiro cenário.
Houve uma reunião entre a governadora Ana Júlia Carepa e o presidente da Casa, Domingos Juvenil e chegaram a um entendimento de que é importante votar projetos de interesses do Executivo, que são interesses de Estado. Mas a pauta da AL não está condicionada à agenda de 2010.
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