Por O chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Everaldo Martins, e o secretário de Governo e presidente do Conselho de Administração do Banpará, Edilson Rodrigues, conversaram no sábado à noite com os funcionários do banco e ficaram de apresentar hoje nova posição.
Contrapropostas apresentadas pela AFBEPA: 2% a mais do que for acordado na mesa de negociação entre a CONTRAF e a Fenaban no reajuste da remuneração e demais verbas; abono de R$1.074,00 sem desconto na PLR, R$2.500,00 em tíquetes, na forma proposta pelo banco, e a manutenção da mesa de negociação em torno das cláusulas econômicas da minuta dos bancários.
O novo plano de saúde também foi pautado na conversa e os pontos que precisam ser esclarecidos e melhorados, levantados pela presidente da AFBEPA, Kátia Furtado: o custeio que incide sobre verbas variáveis como sobreaviso, hora extra e auxílio creche babá, que na visão da categoria deveria incidir apenas sobre as verbas fixas como salário e gratificações; o saldo remanescente do plano CAFBEP/PAS, que deveria ser usado para pagar a parte do funcionalismo nas mensalidades do plano; e a renúncia total ao plano, que deveria ser apenas ao atendimento em saúde.
O caso de Alenquer é emblemático: por inadimplência da Unimed, os funcionários que migraram não estão sendo atendidos no único hospital da cidade, que antes atendia ao CAFBEP/PAS. A AFBEPA entende que o banco deve arcar com os custos do atendimento, sem prejuízo de todas as medidas contra a Unimed, mas os funcionários não podem ficar prejudicados, já que se trata de cláusula de Acordo Coletivo. Neste ponto, houve concordância do governo em quase todos os itens levantados pela categoria, especialmente quanto ao custeio, destinação do saldo remanescente do CAFBEP/PAS e renúncia ao atendimento em saúde.
O clima é bom entre o pessoal do Banpará e a direção do banco. O ato em frente à SUTEC e à Agência Senador Lemos é pacífico e tudo indica que amanhã os funcionários retornem ao trabalho.
Comentários