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O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSol) propôs uma CPI a fim de apurar as denúncias de corrupção na Alepa, mas ainda não obteve as 13 assinaturas de apoio para que a Comissão seja criada.
Ressaltando que a maioria dos servidores da Assembleia é de pessoas honestas que trabalham de forma digna para sustentar suas famílias, Edmilson quer investigar a fundo as denúncias que apontam desvio que ultrapassaria R$6 milhões: “Uma andorinha só não faz verão. Por isso, é preciso que essas denúncias sejam muito bem investigadas porque há a possibilidade de que muito mais pessoas estejam envolvidas nesse desfalque, que é dinheiro público e precisamos dar uma satisfação à sociedade. A CPI é a forma mais correta e transparente de investigar essas denúncias e, assim, poder chegar a todos os envolvidos e ao tamanho real do rombo aos cofres públicos”.
Lembrou que, na década de 90, a Alepa também esteve na mídia envolvida em escândalo de diplomas falsos. Na ocasião, a CPI dos Diplomas Falsos não acabou em pizza. Todos os culpados foram identificados e afastados.
Ao final da sessão de hoje, o presidente da Alepa, deputado Manoel Pioneiro (PSDB) anunciou os nomes dos integrantes da comissão de Processo Administrativo Disciplinar: Geraldo Rocha Cavalero de Macedo, Roberta Fonseca Faciola e Elma Coutinho da Cruz, todos servidores efetivos da Casa. Edmilson disse que o PAD não terá êxito porque investigará apenas Mônica Alexandra da Costa Pinto, que já foi demitida da Alepa e não é obrigada a comparecer para depor quando for convocada. Já numa CPI, teria que comparecer sob pena de ser conduzida de forma coercitiva.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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